Línguas são fundamentalmente fenômenos orais. Este é um fato. Outro fato relevante que devemos considerar é o de que a língua inglesa se caracteriza por uma grande falta de correlação entre ortografia e pronúncia, a ponto de um não refletir mais o outro.

 

 

Com base nos dois fatos acima, podemos deduzir que o  aprendizado de inglês de muita gente, foi e continua sendo  errado. Muitos alunos são orientados a decifrar a língua na sua forma escrita num programa que ignora o fundamental, a necessidade de formação da matriz fonológica do inglês como primeiro passo. Na ausência desta, o aluno começa adquirindo familiaridade com a palavra escrita e assimilando subliminarmente uma suposta pronúncia, baseada nas regras de interpretação fonética de sua língua mãe. Além disso, nunca lhe é dada as oportunidades de desenvolver a habilidade de comunicação criativa em tempo real.

 

 

O dano é inevitável, mas você pode começar a compensar agora com contato mais intensivo com a língua falada (sem desvios) em um ambiente real de comunicação. Você precisará assimilar a matriz fonológica do inglês, as diferentes acentuações tônicas das palavras, o ritmo de produção oral da língua, esquecer os livros de gramática, acostumar-se a viver sem dicionários bilíngües, e usar muito seus ouvidos. Esqueça das receitas tipo Livro 1, Livro 2.

 

A propósito, não há relação dos tradicionais planos didáticos tipo Livro 1, 2, 3 com a neurolingüística, ciência que estuda a estrutura funcional do cérebro e sua relação com a comunicação humana sob um prisma mais clínico do que pedagógico. A ciência que inspira e determina os rumos para metodologias de ensino de línguas, nãé a neurolingüística, é a psicologia cognitiva e a psicolingüística, ciências que estudam os aspectos psicológicos relativos ao desenvolvimento do conhecimento e à assimilação e processamento de línguas. Portanto, ensino e aprendizado de línguas nãé neurologia, é quase que psicologia pura. 

 

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